O que tivemos em Rio Largo de 2009 a 2019?
Gosto de números cabalísticos assim para montar um cenário e
entender o que foram esses 10 anos para a cidade de Rio Largo.
Então vamos lá:
Então vamos lá:
2010: Enchente devastadora logo após o primeiro ano de mandato de
Toninho Lins, milhares de desabrigados, mortos, desaparecidos.
2011: Construção das casas para os desabrigados das
enchentes, o cadastro sendo feito pela prefeitura, gestão Toninho Lins.
2012: Prisão de 8 vereadores e 2 foragidos + prefeito de Rio
Largo por corrupção, sua vice Fátima assume, sendo ela agora responsável pelo cadastro dos desabrigados; Toninho Lins mesmo assim consegue se reeleger, agora com a ex-prefeita Maria Eliza como sua vice.
2013: Justiça afasta mais uma vez Toninho Lins, sua vice
Maria Eliza assume e que toca os cadastros dos desabrigados, em todo esse
período a cidade uma pocilga sem fim. As casas para os desabrigados começam a ser
entregues. Toninho Lins volta ao cargo.
2014: Cidade abandonada, casas da reconstrução sendo invadidas, bagunça dos cadastros, população da cidade aumentando desordenadamente, cidade crescendo naturalmente mas sem nenhuma infraestrutura, descaso por parte dos vereadores e prefeito.
2015: Mais processos contra o prefeito Toninho Lins, já eram
quase 10 no acumulado;
2016: Ano de eleição, Toninho Lins não resiste a pressão e
decide renunciar ao mandato para focar na defesa contra seus processos, fato inédito
em Rio Largo. Mais uma vez, agora em definitivo, Maria Eliza assume a
prefeitura. Pouco tempo depois a justiça decidiu afastar Maria Eliza por irregularidades
na contratação de empresas, e o presidente da Câmara deveria assumir o cargo, porém
3 dias depois Maria Eliza consegue reassumir o cargo. Gilberto Gonçalves (“Eu
quero meu dinheiro”) é eleito prefeito.
2017: Gilberto Gonçalves começa com muita sede ao pote,
tenta cobrar todo o tipo de imposto, aumentando suas taxas sem qualquer estudo
de impacto, consegue fazer algumas obras de infraestrutura relevantes na cidade,
asfalta ruas, entrega a feira da mulambeira totalmente equipada.
2018: Gilberto Gonçalves age como se Rio Largo fosse um
feudo seu, persegue empresários, assedia moralmente funcionários públicos, aumenta
absurdamente a taxa de iluminação pública, dificulta o ambiente de negócios da
cidade, age até contra feirantes. Rio Largo se torna a cidade com mais desempregados
de Alagoas.
2019: Gilberto Gonçalves é cassado por 10 x 1 pela Câmara de
vereadores acusado de nomear a filha menor de 21 anos, contrariando a lei
orgânica do município; Também pela nomeação dos filhos como sócios administrativos, o que contraria
a lei de regime jurídico do servidor e pelo uso da máquina pública para fins
particulares. Sua vice e esposa Cristina Gonçalves assume o comando da cidade; O TJ-AL
determina retorno de Gilberto Gonçalves à Prefeitura de Rio Largo.
Por outro lado também temos a famigerada oposição, que não é nenhum pouco o poço das virtudes, pelo contrário, é fraca, são sempre os mesmos e que discutem baboseiras politiqueiras em grupos de Whatsapp, que no frigir dos ovos tornam-se mais do mesmo, se não mudam de postura. Mas eles sabem que é isso que decide uma eleição. É simplesmente futebolizar as discussões, isso é assim em qualquer canto.
É isso. Sim, é possível que eu tenha esquecido um caso ou outro, evidente a maioria puxei pela memória com uma ajudinha do Google.
É isso. Sim, é possível que eu tenha esquecido um caso ou outro, evidente a maioria puxei pela memória com uma ajudinha do Google.
Rio Largo padece; Violência, desemprego, demagogia. Resta ao eleitor analisar todo o retrospecto, pesar os prós e contras de cada representante e analisar se sua vida está realmente melhor ou não.
Estou no Twitter: @vanildoneto | @BlogPoliticaAL
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