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Via: Blog do Amarildo |
Desde o inicio do segundo mandato que a popularidade da Presidente Dilma só faz cair. Fase após fase da Operação
Lava Jato as acusações sempre acabam respingando no Governo ou em seus aliados,
para delírio da oposição apartidária, e dor de cabeça para a militância do "el golpe no pasará".
Digo oposição apartidária, pois é aquela que se mostrou mais
ativa e que não é representada por partidos políticos, mesmo que esses tentem
surfar na popularidade das manifestações, como faz o PSDB. Por outro lado à
militância “pró-respeito ao resultado das eleições”- brada aos quatros cantos o
“golpe” que se avizinha, mesmo com a Presidente sendo acusada de praticar pedaladas fiscais, que é uma violação da Lei de Responsabilidade Fiscal, ou seja, atrasar de forma proposital o repasse de dinheiro para bancos (públicos e também privados) para melhorar artificialmente as contas federais desde antes das eleições do ano passado.
Segundo eles não se deve exigir impeachment de uma
Presidente democraticamente eleita pelo voto popular, assim como fizeram
com Collor em 1992, respeitando o voto popular das diretas.
No meio de todo esse escarcéu, o Congresso se comportou de
certa forma independente, tão independente que o Senado e a Câmara travavam embates
quase que diários. Enquanto a Câmara batia forte, o Senado atuava como um
para-choque do governo para minimizar os estragos das articulações do
Presidente da Câmara, Eduardo Cunha, até então grande desconhecido nacional.
Em contraponto, quanto mais crescia o protagonismo da Câmara
em desafogar pautas que se arrastavam, o Senado foi se "apequenando", se
desvinculando desse embate entre legislativo e executivo, de forma estratégica,
ou não.
Mas agora eis que surge como uma fênix que renasce das
cinzas, o Presidente do Congresso, Senador Renan Calheiros - também investigado
na Operação Lava Jato - com um pacote de medidas tiradas da manga, intitulada
de “Agenda Brasil”, a fim de estagnar o caos político que se alastra. Sem muita
saída, a Presidente Dilma autorizou sua equipe econômica a negociar com os
governistas do Senado uma ampla pauta com medidas que possam ajudar. Assim Renan
Calheiros juntou a fome com a vontade de comer do governo e chegou como
salvador da pátria para a nação, e de uma hora pra outra foi abraçado pela
militância que já não sabia a quem recorrer.
O Brasil passa por uma crise econômica e política, cada um já escolheu seu lado, e como sempre, o PMDB está em ambos. Domingo tem
mais uma manifestação para pedir o impeachment de Dilma. E isso é democracia, o
livre direito a manifestação, sem precisar pegar nas “armas” que o presidente
da CUT ameaça usar caso insistam no processo, tudo isso em nome da “democracia”.
Mais coerente impossível.
Mais coerente impossível.
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