No
final dessa semana, o Governador eleito Renan Filho divulgou a equipe que atuará
na transição com o atual governo. Sob o comando do Vice-Governador Luciano
Barbosa a equipe espera colher informações e entender melhor o que os aguardam
a partir de janeiro de 2015.
Mas
o primeiro desafio do futuro Governador será cumprir a promessa de convocar a reserva técnica da Polícia Militar, como prometera ainda em campanha
eleitoral. Na época, Renan Filho dizia que não falta dinheiro e que iria contratar
os PMs. “A prioridade na área da segurança pública é fazer Alagoas perder o
título de estado mais violento do país. Isso é inaceitável e ninguém aguenta
mais. Estamos estudando as boas experiências do Brasil e do mundo. A segurança
terá um plano emergencial para o início do governo. Estamos planejando agora”. Ressaltou Renan, na época.
Entretanto o pesadelo de muitos gestores
públicos é a nefasta Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que segundo alguns deles
é o diabo em pessoa, causadora de todo caos do mundo, pelo simples motivo de
controlar as contas públicas, fiscalizando e dando maior transparência, e foi
onde o atual Governador Teotônio Vilela se apoiou para negar convocar a
reserva.
Porém existe um contraponto a ser feito sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal, quando nos colocamos diante da Constituição Federal. No seu artigo 5° ela nos garante, dentre outras coisas, o direito fundamental à vida, dizendo que ela é um bem inviolável. Como pode uma lei (LRF) valer mais do que centenas de vidas, jovens que morrem todos os dias, vítimas da violência urbana desenfreada. Um projeto emergencial já deveria ter sido colocado em execução, estamos tratando vidas de forma burocrática, como mera estatística. Não coloco aqui em xeque a importância da LRF, que por sinal tenta de certa forma moralizar as contas públicas dos desmandos dos maus gestores, mas precisamos de uma análise mais crítica na aplicação de leis como essa ao ambiente em que o Estado se encontra.
Porém existe um contraponto a ser feito sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal, quando nos colocamos diante da Constituição Federal. No seu artigo 5° ela nos garante, dentre outras coisas, o direito fundamental à vida, dizendo que ela é um bem inviolável. Como pode uma lei (LRF) valer mais do que centenas de vidas, jovens que morrem todos os dias, vítimas da violência urbana desenfreada. Um projeto emergencial já deveria ter sido colocado em execução, estamos tratando vidas de forma burocrática, como mera estatística. Não coloco aqui em xeque a importância da LRF, que por sinal tenta de certa forma moralizar as contas públicas dos desmandos dos maus gestores, mas precisamos de uma análise mais crítica na aplicação de leis como essa ao ambiente em que o Estado se encontra.
Mesmo Renan confirmando que irá convoca-los, disse que ainda precisa
analisar as contas do Governo. Afinal são oito longos anos e um triste legado que
coloca Maceió como a 5º cidade mais violenta do mundo. Repito, do mundo!
Em seu último ato, a reserva manteve-se por mais de 80
dias acampando em frente ao Palácio dos Martírios onde foi duramente ignorada
por Téo Vilela, o acampamento só chegou ao fim um dia após o resultado do 1º
turno, quando Renan Filho foi eleito.
Segundo alguns reservistas que o blog
teve contato, cerca de 750 reservas esperam ser convocados até/e ou a partir do
dia 15 de janeiro, conforme promessa de campanha.
Na última sexta-feira (31), Téo Vilela prorrogou por mais dois anos o prazo de validade do concurso realizado em 2012 para o preenchimento das vagas dos quadros da PM, mas aguardamos de verdade o cumprimento da promessa de Renan Filho com toda aquela sua indignação do período eleitoral em combater a violência em Alagoas que a cada dia que passa só faz crescer.
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