É público e notório que Alagoas possui um dos
combustíveis mais caros do País, não é a única coisa mais cara no estado - é
verdade - mas é a mais sentida no bolso do consumidor em relação aos estados
circunvizinhos. O alagoano acostumou-se a isso e nem discute mais, no entanto
nos últimos meses o que se notou foi uma variação de preço cada vez maior num curto prazo de
tempo. Semana sim, semana não, a maioria dos postos tem adotado esse
procedimento ainda com motivação desconhecida.
O preço da gasolina se encontrava estagnado
há algum tempo no valor em média de R$ 2,98, quando a mídia divulgou o mais
recente reajuste os postos ironicamente baixaram o preço, ficando em torno de
R$ 2,91, R$ 2,93. É fácil constatar, basta atravessar a Fernandes Lima de uma
ponta a outra e observar as placas na entrada dos postos, cada dia um preço
diferente.
Outro ponto a se observar é como os preços da gasolina
mudam dependendo da região onde ele é ofertado. Por exemplo: Na região entre o
Aeroporto Zumbi dos Palmares e a rotatória da PRF o preço fica em média R$ 2,91
a R$ 2,93. Já na região do Tabuleiro dos Martins o preço gira em torno de R$
2,93 a R$ 3,09. No entorno do bairro do Farol fica geralmente no mesmo patamar do
Tabuleiro, mas essa semana surpreendeu com um valor muito abaixo do comum, R$
2,86 sendo pago à vista. (Ainda tem isso). Na Via Expressa então, de R$ 3,00 pra cima.
Será um cartel?
Nenhuma autoridade tomou alguma providência,
tampouco questionou a postura dos empresários do setor. Talvez – espero eu que
seja – pela nossa emperrada burocracia que impede trâmites simples de
investigação, ou até, sendo mais grave, a falta de atenção dos órgãos
competentes, mas o que eu realmente espero não seja feita vistas grossas para
essa postura que é no mínimo muito suspeita.
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Nobre amigo... Uma coisa que sei que eles fazem, mas acho que é contra o código do consumidor é vender a gasolina com preços diferentes para cartão e dinheiro.
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