Pelo menos por enquanto essa é a regra. Os potenciais candidatos que
postulam como vias para as próximas eleições até o momento têm deixado as
“ações” onde existe maior questionamento sobre suas ações - para outro momento. Maceió é exemplo.
Teotônio Vilela, Thomaz Nonô, Fernando Collor, Renan
Calheiros e Benedito de Lira têm preferido ações pelo
interior do Estado, contactando com suas bases eleitorais, principalmente pelo agreste alagoano, onde, por exemplo, o Senador Collor montou acampamento desde
o começo do ano.
Teotônio Vilela não se deixando ficar para trás buscou
promover ações na mesma região, como fez em Santana do Ipanema, levando a sede
do governo para lá por uma semana. No mesmo pique do Governador, seu Vice,
Thomaz Nonô, recentemente foi promover ações do Governo no Litoral Norte. Onde antes só existia Maceió, agreste e sertão, pegou
de surpresa a população do lado norte do Estado.
Já Biu de Lira e Renan trabalham em cima de seus apoiadores,
Prefeitos e Vereadores eleitos em 2012 por todo o Estado, construindo assim
suas possibilidades e sentir as forças e fraquezas para 2014. Biu está decidido, será mesmo candidato ao Governo, Renan ainda é uma grande incógnita e diz que só
discutirá isso em 2014.
Todos esses sabem que enfrentam uma forte rejeição em Maceió, muitos dizem que isso acontece pela capital alagoana conter um voto tido como
de opinião, questionador das ações de seus representantes. Por isso a baixa procura por aqui, eles sabem que o que vai
decidir as eleições são as demais regiões.
Vou além em dizer que Maceió é assim porque a maioria da
sua população não depende dos políticos para sobreviver, escolhem baseando-se
nas suas expectativas. Claro e evidente que Alagoas em peso ainda é um Estado que tem
uma forte influência dos políticos na sociedade, porém Maceió é a
cidade que menos sofre com isso, por sua grande diversidade, sobretudo, no mercado de trabalho comparado com os demais municípios alagoanos.
Por conta de tudo isso aqui exposto, fica claro que nesse momento, por incrível que pareça, Maceió é plano B para as eleições de 2014.
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