Pois é meus amigos,
passamos de uma semana da mais conturbada greve dos rodoviários em Maceió,
greve essa que resultou em três dias de paralização prejudicando milhares de
pessoas que nada tinham a ver com o acontecido, mas essa nova modalidade
brasileira de “protestar” paralisando serviços públicos já virou uma triste
rotina.
A greve passou,
os rodoviários conseguiram seus aumentos depois que mudaram a estratégia do
protesto, deixando de prejudicar o povo e partindo para prejudicar os
empresários do setor, rodando normalmente apenas com as catracas livres para a
população, depois disso os empresários aceitaram as reivindicações e entraram
num comum acordo com os protestantes.
O que me deixa mais indignado
não é ver sempre com mais frequência esses tipos de protestos por aumento
salarial, reivindicação que acho até justa, porém não concordo com os meios
utilizados para conquistar seus direitos, prejudicando quem já sofre
diariamente com o transito e o transporte coletivo da cidade, mas sim a omissão
da prefeitura de Maceió diante da situação vivida naquela ocasião e um único comunicado:
“É problema da Justiça e da Transpal”. Ora, como responsabilizar a
justiça por um problema de cunho municipal e de competência do gestor da
cidade, esperamos uma sensibilidade maior daquele que representa o município e
suas qualidades e deficiências, não apenas jogar o problema para outro setor
como vemos nas repartições públicas.

O que me faz
acreditar ainda mais na omissão da prefeitura e do senhor prefeito Cícero Almeida
é que a greve se tratava não apenas de simples rodoviários, mas sim dos maiores
“patrocinadores de campanhas” políticas do Estado, os empresários do setor. Por isso vemos essa guerra
contra e favor a esses preços da tarifa abusivos em Maceió (Uma das mais caras do
nordeste) que ninguém nunca da jeito e fica como os empresários decidem, e agora
com essa postura lamentável da prefeitura de pura omissão e desleixo diante dos desmandos impostos pelos "caciques" que só visão o bem estar do seus bolsos sem nenhum compromisso com a sociedade.
Pense bem, estamos em
ano de eleição, é isso que você quer para sua cidade?
Até a próxima greve!
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