Para
alegria de poucos e tristeza da grande maioria começou hoje a exibição do
horário eleitoral gratuito no rádio e TV. Apesar de muitos não levarem a serio,
eu particularmente gosto muito de assistir os programas eleitorais,
principalmente pela forma de abordagem das agências publicitarias contratadas
para a produção dos guias eleitorais. Temas até então esquecidos pela memória
curta do brasileiro.
Hoje
foram exibidos os candidatos a vereador, sempre mais do mesmo, nada de novo,
aquele mesmo papinho de TRABALHAR, FISCALIZAR, HONRAR... blá blá blá. Acredito
que esse discurso não fará mais efeito com o eleitorado perante a decepção
corriqueira proporcionada pelos senhores políticos. Vão precisar de muito mais
do que apenas simpatia, rostinho bonito e demagogia.
Convenhamos
que o tempo que um candidato a vereador tem para expor suas ideias é quase que
ridículo, não há muito que fazer, imagine então o candidato a prefeito de um
partido pequeno ou de coligação menos expressiva, é insignificante.
Diante
de tudo falado aqui, ainda peço aos amigos que acompanhem os programas
eleitorais, informem-se sobre os candidatos além do palanque, além da tv e do
rádio. Ele tem propostas, ou fica denegrindo a imagem do oponente pelas suas
características físicas? Seja criterioso. O que vemos muito nestas eleições são
filhos usando o nome do pai para se eleger, fazendo com quê a cadeira
parlamentar torne-se um trono familiar que passa de pai para filho, para
sobrinho, para neto para colocar apenas um parasita sugador do erário sem
nenhum compromisso com a comunidade.
Vamos
aguardar os próximos programas e ver o que eles têm a acrescentar e qual o
diferencial para assumirem a cadeira do executivo/legislativo municipal. Uma
pena que as cidades pequenas não tenham a mesma oportunidade das capitais e
grandes cidades em poder analisar a postura e propostas do seu candidato sem
precisar sair de casa. Lamento mais ainda o eleitor não sair de casa para
saber mais dos candidatos que querem “administrar/fiscalizar” os rumos da
cidade nos próximos quatro anos. Enfim, essa é a democracia.
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